Voltar   

O desabafo do ambientalista

Empresa Legal | Empresa Legal | 01.01.2009




Você, caríssimo leitor, já vem acompanhando meus textos nesta revista desde 2006, e lhe agradeço com muito respeito. Confesso-lhe que escrevo cada artigo com carinho e dedicação, pensando em como tornar sua leitura agradável, como lhe transmitir um pouco do trabalho de consultor jurídico ambiental. Como sabe, cada atividade de nossas vidas tem suas peculiaridades e, assim, assistimos vitórias e, outras vezes, desfechos não tão bons...

Mas, como todos nós sabemos, nem tudo na vida são triunfos e vitórias; passamos por dificuldades, algumas mais severas que outras. Muito embora existam fases diferentes na vida, tanto pessoal quanto profissional, é importante saber conduzir o desfecho rumo à solução. Neste artigo, com um título um pouco nostálgico, gostaria de passar ao prezado leitor o que me sucede, tanto como cidadão, como advogado.

Minha família possui uma fazenda média no município de Paraibuna/SP (na estrada Salesópolis-Paraibuna), localizada entre São José dos Campos e Caraguatatuba (litoral norte paulista), que fora adquirida no final dos anos 80, na qual o antigo proprietário criava gado para leite.

Do ponto de vista ambiental, a região é marcada pela presença de cadeia de montanhas, rios, riachos e belas paisagens, característica da Serra do Mar, onde há o famoso Parque Estadual de mesmo nome. Do ponto de vista econômico e social, é conhecida como um imenso “mar de morros”, e pequenas “vilas” antigamente com pobre infraestrutura urbana. Bem, para nós o local era usado como recreio onde, raramente, íamos andar a cavalo, pescar, acampar e passear. Verificando que a região não é propícia para criação de gado, por ser montanhosa e longínqua, os proprietários locais foram, aos poucos, destinando suas terras para outras finalidades: ecoturismo, condomínios de lazer ou silvicultura de eucaliptos e pinus.

*Leia o artigo completo no PDF